Crise sem fim em Jardim e Mauriti

19/01/19 11:23

Apesar do tempo e das medidas administrativas como redução de custos, dois municípios do Cariri, em especial, parecem longe de sair das crises em que estão mergulhados. Em Jardim, o esforço é para conseguir reduzir os cursos com pessoal que, mesmo com flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LRF, deve ultrapassar os 60% tolerados. O prefeito Aniziário pede ao Ministério Público do Estado autorização para fazer demissões de concursados que teriam ingressado em processos fraudulentos. Em Mauriti, a luta do prefeito Mano Morais é contra os descontos obrigatórios de dívidas deixadas por gestões passadas. Os valores descontados em conta corroem as finanças do município e inviabilizam o seu funcionamento. Salários de dezembro ainda não foram totalmente pagos e os fornecedores ameaçam abandonar serviços por falta de pagamento. Em ambos os casos as crises estão longe de uma solução.

Campanha milionária em Farias Brito

A campanha eleitoral de 2020 no município de Farias Brito promete muitas emoções recheadas de denúncias e investigações por Ministério Público e Tribunal Eleitoral. Na cidade é dada como certa a candidatura do empresário Algésio Pereira, conhecido por Déda, que garante não se aliar a nenhuma das forças políticas existentes no município. A candidatura independente teria força na capacidade financeira pessoal de Déda. Nas rodas de política da cidade, Déda anuncia estar se desfazendo em um bem imóvel no valor de R$ 8 milhões para gastar na eleição. O comentário teria chegado aos ouvidos das forças políticas, que já estariam juntando informações de distribuição de dinheiro em feiras e eventos religiosos; tido para ser encaminhado ao Ministério Público. O abuso de poder de econômico pode tirar Déda do páreo antes da eleição começar.

Gangorra política em Campos Sales

O prefeito de Campos Sales, Moésio Loiola (PDT), parece convencido de que o seu vice-prefeito, Valdir Júnior, não representa a manutenção do projeto político que comanda o município. Apostando na candidatura do vice para sua sucessão, Moésio ficou sabendo que, na verdade, Valdir pretendia colocar um sobrinho para lhe representar na eleição. Chamado a explicar, Valdir desmentiu, mas deixou a dúvida de quem realmente comandaria a gestão. Agora Moésio parece direcionado a encontrar outro nome na sua base. Segundo informações, o nome mais forte no momento é o do ex-candidato a prefeito Coronel Hermann. Compondo a base de Moésio, Hermann tem sido elogiado sistematicamente por pessoas próximas gestão. Moésio não fala sobre a escolha, mas teria dito a pessoas próximas que Hermann é um bom nome. É a gangorra da política.

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