Criminosos usaram helicóptero da própria facção para matar “Gegê do Mangue” e “Paca”
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Criminosos usaram helicóptero da própria facção para matar “Gegê do Mangue” e “Paca”

Polícia já teria identificado a aeronave citada pelos nativos da reserva indígena, em Aquiraz, onde os corpos dos criminosos do PCC foram encontrados

A aeronave já teria feito diversos voos no litoral cearense

20/02/2018 8:58

A Polícia cearense já tem informações sobre o helicóptero que teria  sido utilizado pelos bandidos que mataram os dois líderes da facção PCC no Ceará na última quinta-feira (15), no Município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A indicação é de que a aeronave seria de uso da própria facção e que pode não estar mais no Ceará. Ainda nesta segunda-feira (19), as autoridades locais entraram em contato com setores da Aeronáutica em busca de informações precisas sobre a aeronave.  No entanto, a falta de precisão nas informações sobre  o prefixo do helicóptero impediram que a identificação fosse imediata. Há,   contudo, a hipótese de que os dois bandidos mortos já teriam utilizado o aparelho em voos particulares ou à serviço da facção no tráfico de drogas. O mesmo helicóptero já teria feito incursões na área litorânea do estado, entre as praias localizadas nos Municípios de Aquiraz, Beberibe e Aracati. Naquela região, os traficantes  Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”; e Fabiano Alves de Sousa, o “Paca”,  assassinados na semana passada, compraram várias propriedades, entre elas, casas em condomínios de luxo e uma mansão de veraneio em Beberibe (a 74Km de Fortaleza). Voando a baixa altitude, o helicóptero  estaria “invisível” do radar operado pela Aeronáutica instalado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, o que os especialistas chamam de “voo invisível”. Nativos da comunidade Lagoa Encantada, uma reversa indígena onde os corpos dos bandidos foram localizados na tarde da última sexta-feira (16), relataram para a Polícia Militar que na noite anterior avistaram o helicóptero e, logo em seguida, uma sequência de tiros na mata. Naquele momento, “Gegê do Mangue” e seu comparsa estavam sendo executados sumariamente. Porém, os corpos só foram encontrados por volta de 15 horas do dia seguinte por um homem que colhia frutas na mata.

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