Corrupção: doleiro preso no Paraguai é extraditado em horas e já está no Brasil
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Corrupção: doleiro preso no Paraguai é extraditado em horas e já está no Brasil

Bruno Far e seus comparsas são suspeitos de movimentarem US$ 1,6 bilhão em 52 países

Farina era caçado pela Interpol e acabou preso no Paraguai

29/12/2018 10:40

O doleiro Bruno Farina,  preso pela Interpol na quarta-feira passada (26), no Paraguai, foi extraditado neste sábado (29) para o Brasil. Alvo da operação "Câmbio, Desligo" , etapa da Lava-Jato que investigou uma rede de doleiros que lavavam dinheiro para o esquema de Sérgio Cabral , o doleiro chegou a Foz do Iguaçu (PR) pela manhã, sob forte esquema de segurança. Com um colete a prova de balas, ele viajou em uma aeronave da Polícia Federal e desembarcou no aeroporto da cidade paranaense, onde passou por processo de imigração, e seguirá ainda hoje para São Paulo. O processo de extradição, que poderia levar até 40 dias, foi agilizado pela polícia do Paraguai. Ao lado de Dario Messer, ainda foragido e apontado como o "doleiro dos doleiros" , Farina já foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) acusado de formar uma organização criminosa que promoveu a evasão de divisas e lavagem de dinheiro desde a década de 1990. Os doleiros são suspeitos de movimentarem US$ 1,6 bilhão em 52 países. A prisão preventiva de Farina foi decretada pela Justiça do Paraguai em maio deste ano após pedido do  juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Desde então, o nome dele estava na lista de procurados da Interpol. Lava-Jato Farina fazia parte de uma longa lista de foragidos da Lava-Jato que, de acordo com os investigadores da força-tarefa, estão fora do país e têm paradeiro desconhecido. São 17 investigados que desapareceram de cena , passando à condição de foragidos. Da relação, só há certeza sobre o paradeiro de três deles: Arthur Soares, o Rei Arthur, empresário que o governo americano reconheceu estar em seu território, e Felipe Paiva e José Carlos Lavouras, ambos refugiados em Portugal por terem cidadania lusitana. Já Messer, foragido desde abril, é o principal alvo da operação Câmbio, Desligo — que mandou prender 44 doleiros. A suspeita é que ele esteja no Paraguai, onde tem cidadania. O presidente paraguaio, Horacio Cartes, é amigo de Messer e já o chamou de “irmão de alma”.

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