Conselho Nacional do MP abre processo contra Deltan Dallagnol da Lava Jato - Cn7 - Sem medo da notícia
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Conselho Nacional do MP abre processo contra Deltan Dallagnol da Lava Jato

Dias Toffoli reclamou pessoalmente e por WhatsApp ao Corregedor Nacional do MP

Deltan Dallagnol

29/09/2018 21:55

O Corregedor Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, comunicou ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, a abertura de Processo Administrativo Disciplinar – PAD, contra o procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato. O pedido partiu do ministro depois de Dallagnol sugerir em entrevista que Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski estimulam a corrupção. Deltan Dallagnol, lotado na Procuradoria da República de Curitiba (PR) no dia 15 de agosto de 2018, em entrevista ao Jornal CBN da Rádio CBN, comentou em relação a 2ª Turma do STF, ter determinado que depoimentos de acordo de colaboração premiada que estava sob a competência da Justiça Federal de Curitiba (PR), celebrado entre o Ministério Público Federal (MPF) e o Grupo Odebrecht relativas ao ex-presidente Lula e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, fossem remetidos para a Justiça Federal e para a Justiça Eleitoral, ambas do Distrito Federal. Leia o trecho destacado no PAD: “O Supremo não está olhando para essa figura que está diante de nós. O  Supremo está olhando para a figura que estava diante dele um ano atrás. Não afeta  nossa  competência,  vai  continuar  aqui. Agora o que  é  triste  ver, Milton, é o fato de que o Supremo, mesmo já conhecendo o sistema e lembrar que a decisão foi 3 a 1. os três mesmos de sempre do Supremo Tribunal Federal que tiram tudo de Curitiba e mandam tudo para a Justiça Eleitoral e que dão sempre os habeas corpus, que estão sempre se tornando uma panelinha assim... que mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção. Objetivamente não estou dizendo que estão mal-intencionados, estou dizendo que objetivamente mandam uma mensagem de leniência. Esses três de novo olham e querem mandar para a Justiça Eleitoral como se não tivesse indicativo de crime. Isso para mim é descabido”.

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