Conselho de Segurança Pública aguarda do Governo plano para redução da violência
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Conselho de Segurança Pública aguarda do Governo plano para redução da violência

Leandro Vasques, presidente do colegiado, diz que a violência registrada no Ceará está "massacrando a população", e aguarda do secretário André Costa um plano que reduza os índices recordes de assassinatos e roubos

Leandro Vasques

26/01/2018 10:15

"Não vamos  silenciar enquanto não enxergarmos um plano efetivo que possa reduzir esses índices que estão massacrando a população do estado do Ceará”.  A declaração partiu do advogado criminalista e presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública, Leandro Vasques. Nesta sexta-feira (26), ele concedeu entrevista ao programa “Ceará News”, da Rede Plus FM, quando abordou sobre a violência no Ceará. Segundo o presidente, “o Conselho não pode ter uma posição decorativa ou alegórica”, diante dos altos índices da violência que domina o Estado do Ceará, com o número recorde de 5.134 assassinatos em 2017 e mais de 400 nos primeiros 25 dias de 2018. Nesta sexta-feira, o Conselho se reúne mais uma vez de forma extraordinária para receber a presença do secretário da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal André Costa. O objetivo é a divulgação de um plano de segurança para o Estado, que vise reduzir a violência armada e os Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) em 2018. Segundo Vasques, diante do cenário de terror que domina o Estado, o cidadão cearense sofre uma verdadeira revolução nos seus hábitos. “Na camada mais pobre, as pessoas estão aflitas, passando por uma verdadeira guerra civil na periferia. Já na classe média, acabou  a diversão em casas de veraneio, por exemplo. As pessoas agora ficam dentro de condomínios. Ninguém mais pode sair à noite para um evento social ou mesmo para ir à missa”. Sentinela Ele citou o caso de uma reportagem recente em que o dono de uma pizzaria localizada no bairro Cidade dos Funcionários revelou  ter o estabelecimento sido assaltado 11 vezes. E o caso de um pequeno comerciante da periferia que está sendo obrigado agastar dois mil reais por mês para manter uma segurança armada e câmeras para não ser novamente assaltado. “Oficiamos ao secretário de Segurança para que ele apresente um plano de enfrentamento à violência. Estamos de sentinela para ouvir o que o Governo tem a nos dizer diante deste cenário preocupante”, finaliza. Ouça a entrevista completa do presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública

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