A Prefeitura de Caucaia está comandando fábrica de oxigênio para produzir o produto e ajudar no tratamento dos pacientes infectados com covid-19. Para isso, traz oxigênio líquido (a matéria prima) do Rio de Janeiro em caminhões tanque, percorrendo mais de 3 mil km.

Caso a empresa White Martins ajudasse no processo , ela fica localizada no Pecém, tudo levaria meia hora. Mas, até agora, nada foi feito. Tal comportamento tem revoltado os prefeitos cearenses. Hoje, 158 municípios precisam de cilindros, que poderiam ser fornecidos pelo prefeito de Caucaia, Vitor Valim.

Em tempo

Deputados estaduais já se preparam para reagir contra a White Martins. Guilherme Landim, por exemplo, propôs instalação da CPI do Oxigênio, que deve investigar a empresa. O MPF e o MPCE também precisam apurar o comportamento dela.

Em tempo II

Se tivesse insumo da White Martins, o prefeito Vitor Valim garantiria o abastecimento dos 158 municípios com cilindros de oxigênio medicinal no Ceará. E ainda teria condições de resolver esse problema em cidades do Piauí e Rio Grande do Norte.

Em tempo III

Outra proposta que circula nos bastidores é que o presidente Bolsonaro deveria fazer uma intervenção e assegurar oxigênio líquido. Esse gesto salvaria vidas. Somente nas últimas 24 horas, morreram 15 pessoas em Sobral.

Em tempo IV

Com certeza, a fábrica de Caucaia banca, funcionando nos três turnos, o fornecimento de 50 municípios nos próximos 90 dias. Regulando com todos os 158 prefeitos, seria possível dividir a produção com as cidades.

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