O presidenciável Ciro Gomes (PDT) pretente visitar, em breve, o ex-presidente Lula (PT), na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O pedetista quer se explicar pela ausência nas manifestações contra a prisão do petista. Ciro foi criticado por alidos do PT por ser o único pré-candidato de "esquerda" à presidência que não compareceu à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde Lula ficou por dois dias após sua prisão ser decretada. O ex-governador do Ceará quer manter aberta a chance de contar com o apoio de Lula e do PT para a campanha de 2018. Ciro estava nos Estados Unidos, onde proferiu palestra, quando a prisão do petista foi declarada. Enquanto vai a Curitiba tentar limpar sua imagem com o líder petista, Ciro, ao ser indagado sobre a ausência nas manifestações em defesa de Lula, foi categórico: "não sou nem serei jamais um anexo do PT e do Lula". Com a frase, o pedetista ataca tanto o Partido dos Trabalhadores quanto as demais legendas da esquerda, as mesmas as quais pede apoio à sua candidatura. Para não esquecer Ciro, que costuma afirma em entrevistas ter apoiado Lula nos últimos 16 anos, afirmou, em junho de 2016, que caso a prisão do petista fosse decretada, seria voluntário para sequestrar o ex-presidente e levá-lo a uma embaixada. No entanto, quando a ocasião chegou, o pedetista sequer manifestou apoio a Lula. Dias depois, surge com o pires na mão.