O comportamento agressivo de Ciro Gomes, com o presidente Jair Bolsonaro, vem afetando diretamente os cofres do Ceará. Em uma de suas últimas entrevistas, Ciro chamou Bolsonaro de “jumento”, “burro”, “idiota”, dentre outras agressões gratuitas. A reação do Planalto é instantânea. No encontro do governador Camilo Santana com Bolsonaro, na sexta passada, em Recife, o clima foi frio. Não houve ambiente para conversas, sequer para solicitar recursos para as obras federais que ameaçam ficar paralisadas no Estado. Outro problema é a recuperação das estradas federais e recursos para reconstruir as estaduais. Com os canais de comunicação fechados, Camilo gostaria muito que Ciro diminuísse a virulência contra Bolsonaro. Só que não tem interlocução para fazer esse pedido ou convencer o chefe da oligarquia dos Ferreira Gomes. Consequência: Brasília vai esquecendo o Ceará.