A relação política do governador Camilo Santana (PT) com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) é hoje de completo distanciamento. Os dois não se falam desde abril. Não se encontraram, nem trocaram um dedo de prosa como se diz no interior, porque ambos não fazem questão. Cid Gomes é o bombeiro. Camilo não aceita mais ser tratado como o menino traquino que vive a ouvir “carão” e “gritos” de Ciro. Cansou desse comportamento. Mantém a lealdade a Cid, contudo exige ser respeitado pois sempre se posicionou com muita honra aos compromissos herdados e cumpridos com os FGs. Cid pede sempre paciência a Camilo. Justifica o jeitão explosivo de Ciro, mas argumenta que o irmão admira a atitude correta adotada por ele à frente do Abolição. Em tempo No episódio do acordo com Eunício Oliveira (MDB), Camilo ressalta que o diálogo só foi aberto com o presidente do Congresso, depois de receber o aval tanto de Cid quanto de Ciro Gomes. Com o ok deles, agendou uma reunião com Eunício. Não houve traição. E nem nunca haverá.