Arnon fala que retirada de placas do Romeirão foi “indelicadeza sem precedentes” de Quintino

Prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra

09/09/19 16:37

O prefeito de Juazeiro do Norte Arnon Bezerra (PTB) se manifestou nesta segunda (9), após a retirada de placas da prefeitura da Arena Romeirão a pedido do Governo do Estado. As placas informavam que a obra também é da prefeitura, e foram colocadas na sexta (6), durante assinatura de ordem de serviço por Camilo Santana (PT).

Ao site Miséria, Arnon confirmou que o material foi retirado a pedido do Superintendente de Obras Públicas Quintino Vieira. “É uma indelicadeza sem precedentes, ele não responde pelo governo”, rebateu o prefeito. O argumento é de que há uma contrapartida da prefeitura ao ceder um terreno de 27.000 m² para expansão do estádio.

“Cada metro do terreno que comporta o Corpo de Bombeiros, Escola João Alencar e Demutran é avaliado em cerca de R$ 1,500,00, o equivalente a cerca de R$ 40, 5 milhões em doação para que a Arena seja construída”, disse Arnon.

As placas da prefeitura foram removidas horas após a solenidade, que ocorreu na Praça da Bíblia, em frente ao estádio. A Secretária Executiva da Secretaria de Infraestrutura Zóia Aires de Moura, conversou com o representante do governo do estado mas não houve acordo.

Arnon comparou a solenidade em Juazeiro do Norte com a inauguração da Areninha em Barbalha, que ocorreu no mesmo dia com a presença do prefeito Argemiro Sampaio (PDSB), no mesmo palanque que Camilo.

“Em Barbalha foi citado o nome da prefeitura como parceira na contrapartida do terreno, o mesmo poderia ter sido feito com o Romeirão”, ressaltou.

O prefeito de Juazeiro do Norte ainda acrescentou que o tratamento no Município barbalhense foi respeitoso, de parcerias, de todos os integrantes. “Em Juazeiro do Norte estranhamos esse comportamento por parte de Quintino”, disse Arnon Bezerra. Ele ainda acrescentou que a atitude do governador e do prefeito foi elogiada e que todos estão trabalhando por um benefício maior.

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Entenda o caso

Com informações do site Miséria

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