Durante uma tentativa de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, o advogado Celso Villardi acabou se enrolando e, inadvertidamente, comprometeu o empresário cearense Afrânio Barreira, dono do restaurante Coco Bambu, ao mencioná-lo em uma conversa extraída do celular do tenente-coronel Mauro Cid. O áudio, divulgado durante interrogatório, trata de articulações para impedir a posse do presidente Lula e envolve ainda o deputado Eduardo Pazuello e o empresário Luciano Hang.

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Na gravação, Cid descreve o clima de desânimo de Bolsonaro com qualquer ação mais contundente, mas relata a presença de empresários, incluindo Afrânio Barreira, em uma reunião onde pressionavam por medidas que pudessem reverter o resultado das eleições.

“Na conversa que ele teve depois com os empresários, estava o Rang, estava aquele cara da Central, estava o Meia Nigre, estava o cara do Coco Bambu também”, diz o áudio do delator.

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O áudio extraído do aparelho do delator Mauro Cid, também cita o envolvimento de Pazuello, que teria sugerido o uso do artigo 142 da Constituição, proposta ignorada por Bolsonaro. Ao ser questionado por um ministro se pediria o aditamento da denúncia em relação aos empresários e ao partido, Villardi responde: “Não, não, não, presidente”.