Balanço parcial de junho aponta que o Ceará registrou 400 assassinatos
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Balanço parcial de junho aponta que o Ceará registrou 400 assassinatos

A violência tem afetado cidades de pequeno e médio portes do interior do estado, como Santa Quitéria e Itarema. Já em Fortaleza, 125 pessoas foram mortas em apenas 30 dias

Na noite de quinta-feira passada, quatro pessoas foram mortas em um barraco, em Quixeramobim

02/07/2018 9:34

Quatrocentas pessoas foram assassinadas no Ceara no mês de junho. Os números fazem parte de um balanço parcial realizado pelo site cearanews7.com extraído a partir dos registros de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) publicados diariamente  pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em seu portal.   Somente em Fortaleza, 125 pessoas foram mortas em 30 dias. Na Região Metropolitana de Fortaleza, 99 assassinatos ocorreram no mês de junho. Já no Interior, foram outros 176, sendo 90 homicídios no Interior Norte e 86 no Interior Sul. Cidades de pequeno e médio  portes, como Itarema e Santa Quitéria, voltaram a apresentar alta no número de assassinatos. Já na região Metropolitana de Fortaleza, os Municípios com maiores índices de CVLIs em junho foram Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Horizonte e Pacajus. Na contabilidade da violência, estão, ao menos, 32 mulheres, todas vítimas de crimes que ainda estão sob investigação. Também foram assassinados no Ceará durante o mês passado, 30 adolescentes. Uma chacina ocorreu em junho. Quatro pessoas foram mortas na cidade de Quixeramobim, no Sertão Central (a 201Km de Fortaleza). O crime seria mais um capítulo da guerra entre membros de facções criminosas no Ceará. Uma chacina As quatro pessoas estavam dentro de um barraco, na periferia da cidade, quando foram executadas na noite da última quinta-feira (28). A Polícia identificou e prendeu um suspeito que portava duas armas de fogo. Na casa dele foram encontradas cerca de 60 munições. Já os mortos foram identificados pela Perícia Forense (Pefoce) como: Francisco Neto Lopes de Sousa, 22 anos; Antônia Damila Alves pereira, 25 anos; Débora Mayra do Nascimento de Sousa, adolescente de 17 anos; e Antônia Heyla Ferreira Galdino, 20. Segundo a Polícia, Francisco Neto e Damila já respondiam processo na Justiça pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, respectivamente.

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