Quem sobrou para fazer oposição
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Quem sobrou para fazer oposição

22/05/2018 8:28

A reeleição do governador Camilo Santana une um arco de aliança extensa. São 22 partidos coligados para reeleger Camilo, numa união de legendas de esquerda, centro e direita. A ideologia não prevaleceu. O importante é defender um novo mandato para o Governador cearense. E a lista de adesões só cresce: nesta segunda, o portal Ceará News 7 anunciou, com exclusividade, que o ex-presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM),  Domingos Filho, e o seu PSD esqueceram o antagonismo com o ex-governador Cid e seu irmão Ciro Gomes e reataram a velha amizade. Domingos comunicou ao senador Tasso Jereissati e ao vice-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que está abandonando a oposição e passa a apoiar novamente o Governo Camilo. Quem também está indo nessa mesma toada é o Solidariedade, do deputado federal Genecias Noronha. Desse modo, restaram como partidos que enfrentarão Camilo nas urnas o PSDB e o PROS. Camilo atraiu quase todos partidos Camilo é um forte candidato a ganhar as eleições por WO. Terá um palanque pesado em sua campanha por mais quatro anos no Abolição. Candidato do PT, se coligará com quase todos partidos presentes no Ceará. Se unirá ao PDT dos Ferreira Gomes, ao MDB do senador Eunício Oliveira, ao PTB do prefeito Arnon Bezerra, ao PP do ex-prefeito de Massapê, Antonio José - filho do presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, ao PSD de Domingos Filho e Neto, ao DEM do vice prefeito Moroni Torgan, ao PR da deputada Gorete Pereira, ao Solidariedade de Genecias Noronha, ao PCdoB do ex-senador Inácio Arruda, ao PPS do secretário Alexandre Pereira, ao PHS do deputado Tin Gomes,ao PSB do deputado federal Odorico Monteiro, ao Podemos do deputado federal Adail Carneiro, ao PRB do deputado federal Ronaldo Martins, mais o Patriotas, o PSC, o PV, o PRTB, o PPL, o PMN e o PMB. Tasso deve assumir sua responsabilidade Uma das maiores lideranças políticas do Estado, o senador Tasso Jereissati é o grande culpado pela falência das oposições no Ceará. Barrou sua candidatura ao Governo e, não satisfeito, inviabilizou o lançamento do nome do deputado estadual Capitão Wagner como substituto. Antes, já havia provocado o rompimento com o presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira. Suas atitudes revelam que ele não queria um candidato competitivo ao Abolição. Consciente ou não, Tasso agiu para impedir o surgimento de uma candidatura com reais chances de êxito eleitoral na disputa contra Camilo. O nome escolhido é decente, contudo desconhecido e sem tempo nem condições políticas de derrotar Camilo. Bola cristal para contar segredo de Tasso Somente o próprio Tasso Jereissati tem condições de explicar o seu comportamento nessa pré-campanha ao Governo do Ceará. Seus gestos serão cobrados no futuro pela história. Não se mostra preocupado. E os irmãos Ciro e Cid Gomes provam, mais uma vez, que continuam favoritos a permanecer como donos do Ceará e dispostos a apagar sua herança do bem nos quatro cantos de nossa terra. Ciente de ter sido massacrado, Tasso sabe que, agora, é concluir seu mandato e abandonar a política. Se preferir abandonar o cenário estadual e se dedicar a luta pelo Planalto, não vai ter muita diferença. Tasso defende a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin. Esse tucano paulista não empolga e todos no PSDB só falam em trocá-lo, lançando o ex-prefeito de São Paulo, João Doria. Essa troca também não agrada o senador cearense: Doria é seu adversário. As eleições de 2018 não estão nada animadoras para Tasso. Só um milagre para salvá-lo das derrotas que parecem estar a caminho. Disputa racha base aliada em Juazeiro Sem adversário aparente para a disputa da Mesa Diretora da Câmara de Juazeiro do Norte, a base do prefeito Arnon Bezerra está dividida. O motivo do confronto é a vaga de vice na chapa do vereador Darlan Lobo. Com a insustentabilidade política do vereador Capitão Vieira Neto, que tenta ser indicado, nomes como o vereador Cicinho Cabeleireiro se propõe a ser uma opção. O líder do prefeito na Casa, Adalto Araújo, avalia que os candidatos estão sendo lançados para conturbar o processo, que na sua avaliação está difícil. Darlan, amplo favorito para ocupar a presidência, defende a viabilidade da alternativa Vieira Neto. Seu maior temor é insistir nele e provocar uma rachadura em seu grupo, que hoje abrange 16 vereadores, pondo em risco sua própria eleição. Arnon não quer e nem vai se meter O prefeito Arnon Bezerra avisou ao candidato Darlan e a outros vereadores que não irá se envolver no processo sucessório da Câmara. O ambiente está muito tenso. Já houve até uma discussão acirrada entre Arnon e Darlan, num restaurante de Juazeiro. Os dois foram contidos durante o bate-boca e as arestas aparadas. No entanto, essa discussão chocou vereadores que estavam presentes, a ponto de alguns deixarem o recinto. Apesar do nível usado pelo candidato a presidente, Darlan disse não existir qualquer possibilidade de um rompimento com o prefeito. Ele garante continuar aliado de Arnon. Convencido que fez bobagem, Darlan alega que tudo não passou de um tensionamento político. Se recusando a falar sobre o incidente, Arnon mantém o mantra: deixará o Poder Legislativo eleger seu comando. Ânimos bem acirrados em Barbalha Os vereadores de Barbalha têm conseguido chamar a atenção pelo acirramento entre as bancadas de oposição e situação. A votação que derrubou o projeto de doação do prédio da antiga Secretaria de Ação Social para a instalação do Sesc foi a gota d’água para agravar a relação beligerante entre eles. E o maior temor na cidade é o rumo perigoso que a Câmara parece estar tomando. Recentemente, a veiculação de uma placa de outdoor, com as fotos dos vereadores que votaram contra a doação, foi literalmente arrancada. Depois de rasgar o cartaz, o grupo de vereadores foi à empresa de comunicação responsável pela placa e ameaçou o proprietário. A empresa desistiu de colar outras duas placas que estavam programadas. A atitude gerou a revolta dos contratantes, que reclamam de cerceamento à liberdade de expressão e prometem levar o caso ao Ministério Público.

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