Sobe para 03 o número de deputados cearenses investigados por envolvimento no esquema de Bebeto Queiroz - Cn7 - Sem medo da notícia

Sobe para 03 o número de deputados cearenses investigados por envolvimento no esquema de Bebeto Queiroz

As informações são do portal O Bastidor

Sobe para 03 o número de deputados cearenses investigados por envolvimento no esquema de Bebeto Queiroz

(Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

24/04/2025 15:03

Subiu para três o número de deputados federais cearenses investigados por envolvimento no esquema de desvio de recursos públicos que teria beneficiado a campanha do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB). A informação foi divulgada pelo portal O Bastidor, que teve acesso a um relatório sigiloso da Polícia Federal (PF) encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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O mais novo nome incluído na investigação é o do deputado Yury do Paredão (MDB). A Polícia Federal apura sua possível ligação com o financiamento ilegal de campanhas no Estado, após descobrir uma suposta chamada de vídeo entre o parlamentar e Cleide Queiroz, irmã de Bebeto e suspeita de operar a compra de votos com recursos oriundos de emendas parlamentares. A ligação teria sido realizada no dia 25 de setembro de 2024, às 12h23, mesmo dia em que foram apreendidos R$ 600 mil em espécie com um homem ligado ao grupo político investigado.

Yury do Paredão negou ter qualquer relação com Cleide Queiroz. Em declaração ao portal O Bastidor, afirmou: "Fui o candidato mais votado em Choró em 2022, e alguém pode ter ligado de lá para falar de apoio político por ser período de eleição". Apesar disso, segundo a PF, a chamada de vídeo partiu do próprio telefone do deputado e durou 2 minutos e 35 segundos.

O inquérito conduzido pela Polícia Federal descreve um esquema de desvio de recursos públicos, especialmente emendas parlamentares, supostamente liderado por Bebeto Queiroz e pelo deputado Júnior Mano (PSB). Segundo o relatório, os valores destinados por parlamentares eram repassados a empresas contratadas por prefeituras, que simulavam a execução de serviços e depois devolviam parte do montante ao grupo político. O dinheiro era então utilizado, entre outras finalidades, para a compra de votos.

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Além de Júnior Mano e Yury do Paredão, também é citado nas investigações o deputado José Guimarães (PT), que teria atuado politicamente junto a prefeituras beneficiadas por emendas.

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