PF do Ceará realiza segunda fase da operação Pureza Roubada - Cn7 - Sem medo da notícia
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PF do Ceará realiza segunda fase da operação Pureza Roubada

Ofensiva visa o combate de crime de exploração sexual infanto-juvenil

Foto: Divulgação/PF

08/01/2025 8:21

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (8), a operação Pureza Roubada II, que visa combater crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio da produção e disseminação de conteúdo sexual infanto-juvenil, além do aliciamento de menores. As investigações foram motivadas por informações compartilhadas pela unidade americana Homeland Security Investigations, que forneceu dados à Interpol, reforçando informações levantadas pela Polícia Federal australiana, que já havia identificado diversos arquivos de abuso sexual infantil disseminados em fóruns na Darkweb, área da Internet onde usuários podem esconder os próprios dados de identidade e de local tanto de outras pessoas quanto das autoridades.

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As investigações apontam que as mídias eram de origem brasileira, e por este motivo a denúncia foi encaminhada a PF, que identificou um suspeito atuante em fóruns da Darkweb destinados para crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes. Os levantamentos realizados durante as investigações, mostram que o suspeito era morador do Ceará e, por isso, a investigação foi encaminhada em julho de 2024 à Delegacia de Repressão ao Crimes Cibernéticos da Superintendência de Polícia Federal no Ceará, em Fortaleza.

Um mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva, foram cumpridos durante a operação, ambos expedidos pela Justiça Federal, em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, onde o homem apontado como principal suspeito foi capturado. Usando nome diferente ele participava de fóruns da Darkweb voltados ao compartilhamento de conteúdo ilegal e ao aliciamento de menores para práticas criminosas. Os trabalhos policiais apontam que o homem preso cometeu estupro de vulnerável, e produziu e distribuiu imagens ilícitas de menores ao longo de aproximadamente nove anos, entre 2015e 2023.

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As investigações continuam com a análise do material apreendido, que visa confirmar a participação do investigado nos crimes e identificar possíveis outras vítimas ou envolvidos. As penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão, sem prejuízo de outras imputações que possam surgir com o avanço das investigações.

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