Preso na manhã de desse sábado (14), o general Braga Netto (PL), participou de audiência de custódia por videoconferência, com duração de duas horas, ainda na tarde de sábado, com o juiz instrutor do Supremo Tribunal Federal, Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que manteve a prisão do vice do ex-presidente Jair Bolsonaro, na chapa de 2022. Braga Netto cumpre prisão preventiva, no comando de divisão de exército do Rio de Janeiro. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã do sábado, por força de um mandado expedido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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Braga Netto é alvo da Operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa Golpe de homicídio contra o presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmim (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes. Segundo a Polícia Federal (PF), Braga Netto foi detido por tentar atrapalhar a produção de provas.

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A decisão causou reação dos aliados. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), questionou a prisão de Braga Netto, em seu perfil no X, antigo Twitter: "Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?" Questionou. Bolsonaro faz referência ao inquérito já concluído pela Polícia Federal.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos), Vice-presidente de Bolsonaro, também usado as redes sociais, reagiu a decisão afirmando Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas. Legais a que o Brasil está submetido.

Segundo a PF, Braga Netto foi detido por tentar atrapalhar a produção de provas e por tentativa de obter informações sobre a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Ainda segundo as investigações, o general teria financiado a execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros e, provavelmente, homicídios de autoridades.