O presidente de honra do Partido da República no Ceará (PR) e vice-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, criticou duramente a aliança formada para as eleições de 2018 para o cargo de governador do estado. A união do governador Camilo Santana (PT) com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), é considerada por Pessoa como incoerência. “O povo está de olho”, advertiu. A entrevista de Pessoa aconteceu no programa “Ceará News” da Rede Plus FM de Rádio, na manhã desta terça-feira (19). O político ressaltou que “este é um momento ímpar que o Brasil vive na política e ninguém sabe o que vai acontecer, ninguém sabe quem ganhará nas próximas eleições”. Ele ressalta a chegada ao Ceará na Operação Lava Jato, que, através de uma delação premiada revelou atos de corrupção na construção dos metrôs de Fortaleza, Sobral e do Cariri. “Acredito que até (as eleições) não haverá ainda condenação, mas fica a questão moral”, acenando para uma possível condenação do ex-governador Cid Gomes. Sobre sua posição pessoal nas eleições próximas, Roberto Pessoa diz que desejaria se candidatar ao cargo de deputado estadual. Seria um retorno àquela casa legislativa para realizar o encerramento de sua carreira política. “Sou um pré-candidato a deputado estadual, mas claro, quem define é o partido. Quero terminar minha história política onde comecei, voltando à Assembleia Legislativa”. Pessoa revisou sua vida pública, assinalando que foi deputado federal três vezes, coordenou por três anos a bancada do Nordeste na Câmara dos Deputados, em Brasília, reunindo 181 deputados federais e 27 senadores. “Comecei minha carreira na política sendo o deputado estadual mais bem votando no estado do Ceará, em 1990.  Mas a minha vontade é ser deputado estadual, mas, lógico, quem vai definir isso é o partido”. OUÇA A ENTREVISTA DE ROBERTO PESSOA À REDE PLUS FM DE RÁDIO: