Eunício e Camilo se encontram no sábado em jantar fora da agenda
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Eunício e Camilo se encontram no sábado em jantar fora da agenda

Governador Camilo Santana (PT) e presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB)

31/10/2017 14:32

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), e o governador Camilo Santana (PT) jantaram juntos, no último sábado (28), para debater acertos políticos para as Eleições 2018. Especula-se que, durante o encontro, Camilo tenha voltado a costurar um grande acordo pelo Ceará, com aliança entre PT-PDT-PMDB-PSDB. O acordo garantiria a reeleição de Camilo ao Abolição e de Eunício ao Senado, com a outra vaga à Câmara Alta destinada ao ex-governador Cid Gomes e um nome tucano para a vice-governadoria. No entanto a ausência de Eunício no lançamento do HUB - centro de conexões aéreas -, na segunda-feira (30), somada à presença do senador Tasso Jereissati (PSDB) - com direito a fotos e troca de afagos com as principais lideranças do PDT - deixou o PMDB de orelha em pé. Afastando a ideia de um acordo entre Tasso e Camilo deixando Eunício de fora, o presidente do Senado lançou, ainda ontem, nota parabenizando o governador e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), pela conquista do HUB. Camilo respondeu o aceno de Eunício hoje, durante transmissão ao vivo pelo Facebook, voltando a agradecer ao senador pela articulação em Brasília para destravar recursos para o Ceará e reiterando a aproximação entre os dois. Oposição de olho em 2018 Diante da Mesmo que se confirme o grande acordo entre PT-PDT-PMDB-PSDB, o ex-prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa (PR) e o deputado estadual Capitão Wagner (PR) já anunciaram que lançarão campanha em 2018. Roberto Pessoa havia anunciado seu nome para o Senado, e Wagner, para o governo. Porém a oposição ainda deve se reunir para definir sua chapa. Os dois negaram qualquer possibilidade de aliança com o Governo. Cid não quer Brasília Na chapa governista, é a aversão de Cid por Brasília que poderá causar mudanças nas candidaturas. O ex-governador não esconde de ninguém sua antipatia pelo Distrito Federal. Em sua rápida passagem pelo Ministério da Educação, na gestão Dilma Rouseff (PT), Cid foi isolado pelos parlamentares, que se recusavam a se reunir com o então ministro, que acabou renunciando ao cargo após ter se explicar, na Câmara, pela afirmação de que teriam "400, 300 deputados achacadores".

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