Os vereadores Magno (Republicanos) e Marujinho (Avante) utilizaram a tribuna da Câmara Municipal de Paracuru para defender o colega Edílson Guajiru (PSD), que foi alvo de uma operação realizada em fevereiro pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) e pela Polícia Civil (PCCE) contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV).

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A operação teve como foco o clube de festas Nitro Dance-Fest, localizado no bairro Serrinha, apontado pelas investigações como local utilizado para lavagem de dinheiro pela organização criminosa. Segundo a PCCE, Edílson teve o sigilo telefônico quebrado e as informações obtidas indicam movimentações financeiras de recursos ligados ao CV em sua conta bancária.

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"É por essa falta de união aqui que está acontecendo isso. Se um amigo defendesse o outro, um colega defendesse o outro, eu não estou mandando defender o indefensável, não. Mas se cabe defesa, a gente tem que defender. A pessoa só é culpada quando é condenada. Enquanto não for condenada, não é culpada. Então tem que ter respeito, pessoal. Vamos respeitar a história de uma pessoa. Eu não estou aqui defendendo fulano, ciclano, beltrano, não, porque eu acho que quem erra tem que pagar o erro. Se tiver que ser preso, tem que ser preso. Para mim é assim. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. Não interessa. Mas respeito. Eu não posso jogar a imagem de nenhum de vocês ou nenhum da população na lata do lixo e na lama", disse o vereador Marujinho.

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