O vereador de Iguatu Ronald Bezerra, advogado em pleno exercício da profissão, está sendo denunciado por falsificar a assinatura da juíza Yanne Maria Bezerra de Alencar. Malandramente, ele validou um ordem judicial falsa para conseguir receber honorários advocatícios no valor de R$ 146 mil. Para a manobra, ele usou um cúmplice, o policial militar Eder Queiroga, seu cunhado, que se passou por advogado usando registro da OAB-C pertencente a outro profissional.

Em tempo

Ronald descobriu um favorecido em processo de inventário por morte, que recebeu o valor de R$ 209 mil. Não pensou duas vezes: chamou a pessoa e apresentou a conta. A vítima diante de uma ordem judicial, assinada por uma juíza conhecida na cidade, e pagou.

Mais tarde, ao consultar sua advogada, a pessoa lesada soube que tinha sido enganada.

A juíza Yanne Maria Bezerra de Alencar foi procurada e, imediatamente, negou ser autora da ordem judicial. O documento e a assinatura eram falsos.

Em tempo II

O vereador, ao ser encurralado, admitiu a falcatrua e prometeu devolver o dinheiro. Mas o valor não retornou de forma integral.

Em tempo III

A juíza Yanne Maria processa o vereador por falsificação. A pessoa lesada também.

Em tempo IV

O mais assustador é que o processo do inventário com a assinatura falsa sumiu da 1ª Vara de Iguatu, onde tramitava, dias depois de descoberta o estelionato. A última pessoa a pegar na papelada foi Ronald.

Em tempo V

Ronalda está sendo processado por estelionato e teve contra si um mandato de busca e apreensão. A Justiça quer o retorno do processo para dar prosseguimento à marcha processual.

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