Veja denuncia Davi Alcolumbre por promover ‘rachadinha’ durante cinco anos

Seis mulheres confirmam que recebiam menos de 10% do valor definido

29/10/21 9:07

Uma longa reportagem publicada na edição da próxima semana da revista Veja aponta que o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ficou com os salários de seis assessoras de seu gabinete. Segundo a revista, elas abriram uma conta no banco, entregavam o cartão e recebiam apenas uma parte do dinheiro.

As seis tinham vencimentos que variavam de R$ 4.000 a R$ 14.000 reais por mês, mas não recebiam esse dinheiro de forma integral. O esquema começou em janeiro de 2016 e funcionou até março deste ano.

As mulheres foram empregadas como assessoras parlamentares, mas nenhuma tinha curso superior, nem qualquer tipo de experiência legislativa. Eram todas pessoas humildes, que mal sabiam onde ficava o Congresso, atraídas pela proposta de ganhar um dinheiro sem precisar trabalhar.

Bastava as candidatas emprestar o nome, o CPF, a carteira de trabalho e atender uma exigência: manter tudo sob o mais absoluto sigilo. A diarista Marina Ramos brito conta que ouviu essa proposta indecorosa da boca do próprio Davi Alcolumbre.

Até fevereiro do ano passado, ela ocupou o cargo de “auxiliar sênio” do senador. Além do salário fixo de R$ 4.700, acumulava benefícios como auxilio-alimentação, auxílio-pré-escolar, e até uma curiosa gratificação por desempenho.

Somando todos os vencimentos passavam de R$14.000. Mas, ela recebia menos que 10% desse valor.

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