Um mal chamado inveja
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Um mal chamado inveja

09/07/2019 6:14

Não dá para esconder que a inveja é um sentimento sempre negativo. A inveja é uma das maiores demonstrações de mesquinharia humana. Os invejosos chegam a fazer campanhas de perseguição contra suas vítimas, que, na maioria das vezes, não têm qualquer culpa por despertarem tal sentimento nos invejosos.

Geralmente os malsucedidos têm inveja dos bem-sucedidos. Essa é uma tentativa distorcida para compensar pelo fracasso, glorificando ao próprio ‘eu’ e procurando enxovalhar a pessoa invejada. Muitas vítimas da inveja já descobriram que a melhor maneira de evitar o invejoso é fugir dele. Uma pessoa bem-sucedida não pode abandonar o seu sucesso, somente para satisfazer o invejoso, tornando-se um fracassado como ele.

Podemos afirmar, de forma categórica, que a inveja é a irmã gêmea da cobiça, (desejo sôfrego, sentimento veemente de possuir algo, avidez). O invejoso tem cobiça nos olhos. A Bíblia já alertava sobre esse mal: “Não cobiçarás a mulher do teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Deuteronômio 5:21).

Observe o que a Santa Escritura está a condenar é exatamente o que está ocorrendo atualmente no comportamento das pessoas. As motivações escusas do invejoso passam necessariamente pela personalidade. O invejoso geralmente tem baixa autoestima, se sente desvalorizado e compara-se sempre com alguém com competência e sucesso.

Possui um sentimento negativo de autodestruição ao invés de melhorar o seu comportamento. Observando o exemplo do outro. O invejoso tem como única motivação à destruição do outro. Outra coisa que o invejoso faz é tentar esconder de si mesmo o sentimento de inveja. Ele mente ao dizer que não sente inveja, faz como muitos doentes que, ao descobrirem sua doença, ocultam-na e não aceitam a sua condição.

A inveja, neste caso, é um sentimento que nasce de um coração inconformado que produz um caráter deformado. O mais famoso caso de inveja ocorrido entre os homens está registrado na Bíblia Sagrada, é o caso
de Caim e Abel.

Caim sentiu-se inferiorizado por não saber apresentar um sacrifício de adoração aceitável a Deus e por ver seu irmão sendo aceito pelo Governo Divino, irou-se e o matou.

É incrível como, além de não admitir o problema, o invejoso não aceite ou admite críticas. Ele as toma como insulto pessoal. Ele é meticuloso, frio, calculista, intolerante e, por vezes, irascível. E mais: ele é sempre falso, desrespeitoso, egoísta, intolerante e possui uma mente contaminada e deturpada. A inveja é, então, uma contaminação na mente que se espalha, contaminando a mente, o corpo e o espírito.

Por fim, podemos afirmar que a inveja é uma tristeza causada pelo bem, pelo sucesso e pela alegria do outro. São Tomás de Aquino dizia que a “inveja é o desgosto ou tristeza perante o bem do próximo”. Já Agostinho afirmava que a “inveja é o pecado diabólico por excelência”.

Para São Magno Gregório, “da inveja nascem o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria causada pela desgraça do próximo e o desprazer causado por sua prosperidade”. Precisamos ter humildade para, se detectarmos esse mal em nós, pedirmos a Deus a cura, buscando também o equilíbrio emocional e esforçar-nos no afã de administrarmos esse sentimento tão nocivo a nossa saúde espiritual e social.

Deus te abençoe!

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