Traficantes que tramavam chacina morrem em tiroteio com a PM em Canoa Quebrada
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Traficantes que tramavam chacina morrem em tiroteio com a PM em Canoa Quebrada

Segundo a Polícia, o grupo armada estava preparado para matar traficantes rivais por conta da disputa de território para a venda de drogas. Criminosos receberam a Polícia a tiros na hora do cerco

Armas e drogas foram apreendidas durante o cerco policial

29/05/2018 8:11

Subiu para 102 o número de pessoas mortas em confrontos com a Polícia no Ceará em 2018. O mais recente caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (28), quando três homens morreram em troca de tiros com a PM no Município de Aracati, no Litoral Leste do Ceará (a 149Km de Fortaleza). O confronto aconteceu na Praia de Canoa Quebrada, por volta de 11 horas, após a PM montar um cerco para prender uma quadrilha de traficantes que estava escondida naquela comunidade com o  suposto objetivo de praticar uma chacina. Pelas informações recebidas pelas autoridades, o bando armado  iria matar criminosos inimigos por conta da disputa por território da venda de drogas. O traficante de drogas que teria montado o plano criminoso para eliminar os bandidos “concorrentes” foi identificado como Raimundo Nonato Bezerra Filho, conhecido por “Fei”. Logo, as equipes Raio 01,02 e 03, além da viatura Raio 039 e uma patrulha do BPTur se deslocaram da cidade de Aracati até Canoa Quebrada, mas acabaram sendo recebidas a tiros. No confronto, três traficantes identificados apenas por Isaías, Jéfferson e “Naldo” foram baleados e socorridos pelos próprios PMs para o Hospital de Aracati, onde morreram minutos após darem entrada na Emergência.  Os demais componentes da quadrilha acabaram fugindo e continuam sendo procurados pelas autoridades. Em dois endereços onde estavam escondidos os criminosos, a Polícia apreendeu três armas de fogo (dois revólveres e uma pistola), munição de reserva, drogas, além de outros artefatos usados no tráfico de entorpecentes, como saquinhos plásticos e balança de precisão digital. Não contam Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), esses óbitos decorrentes de confrontos entre marginais e policiais civis ou militares são denominados Mortes Por Intervenção Policial (MIP) e não são contabilizados na estatística oficial do estado em relação aos Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs). NO ano passado, foram registradas Neste mês de maio, já são 15 pessoas mortas em confrontos com a Polícia ou casos de mortes por balas perdidas durante os tiroteios. Uma vítima No dia 6 último, o comerciário Wellington Matias de Sousa, 32 anos, foi baleado quando bandidos trocavam tiros com policiais militares em plena Avenida José Bastos, no bairro Demócrito Rocha. O rapaz, que era gerente de uma empresa de call center, no Centro, guiava seu veículo quando foi atingido por uma bala perdida disparada em meio ao confronto dos policiais com os bandidos. Wellington ainda chegou a ser socorrido e levado para o IJF-Centro, onde faleceu pouco tempo depois. Até agora, as autoridades da Segurança Pública não se pronunciaram oficialmente sobre as investigações do caso.

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