Além de Erisvânio Custódio, ameaçado de morte recentemente por ser peça chave no processo que cassou o mandato do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), outra testemunha no caso também acusa o pedetista de perseguição no âmbito das Eleições 2018. Claudino afirma que, por não aceitar trabalhar para a campanha de Ivo, ele e sua esposa foram demitidos e ameaçados. O depoimento foi gravado no dia 27 de abril de 2017, durante as oitivas do processo que culminou na cassação de Ivo. Em depoimento, Claudino afirmou que os vereadores reeleitos Itamar Ribeiro (PDT) e Carlos do Calisto (PDT), ambos da base de Ivo, foram os responsáveis por negociar o seu apoio à campanha do atual prefeito. Segundo ele, após negar as investidas dos parlamentares, aliados de Ivo foram enviados para fotografar sua casa e seu estabelecimento comercial. Claudino afirmou em depoimento que, na época, teve de recorrer a remédios para conseguir dormir, devido à preocupação com as ameaças de Itamar Ribeiro. Na decisão que cassou o mandato de Ivo, também ocorre o crime de abuso de poder político, justificado pelas acusações de perseguição e demissão de funcionários públicos municipais adversários políticos. Ivo cassado O Ceará News 7 noticiou com exclusividade a decisão do juiz Fábio Falcão, da 24ª Zona Eleitoral de Sobral, que cassou os mandatos do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), e da sua vice, Christiane Coelho (PT), por compra de votos. O texto ainda menciona troca de água por votos, asfaltamento de vias em véspera de eleição e prática de “abuso de poder econômico, consistente na captação ilícita de sufrágio”, diz trecho da sentença”. Em relação à compra de votos, o documento afirma que há relato de pessoas que receberam de R$ 100 a R$ 250 para votarem em Ivo Gomes. Confira o depoimento: