Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Teatro feito na periferia de Fortaleza é premiado no 22° Fesfort

Evento chegou ao fim no último domingo (25)

(Foto: divulgação)

28/02/2024 20:01

O Festival de Esquetes de Fortaleza (Fesfort) chegou ao fim no último domingo (25) no Teatro da Praia com um público que marcou presença. O evento cultural gratuito aconteceu de 21 a 25 fevereiro, de quarta a domingo, e contou com a participação de grupos teatrais da cidade. A maioria dos destaques, escolhidos por voto popular e pela comissão debatedora composta por Neidinha Castelo Branco, Pedro Domingues e Solange Teixeira, artistas de notório saber artístico, fazem teatro na periferia de Fortaleza e mostraram a diversidade e a qualidade da produção artística local.

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A esquete “Rasga Mortalha”, do grupo homônimo, alunos da Escola de Teatro Periféricos, no bairro Bom Jardim, foi o grande destaque da noite, levando três prêmios: Esquete pela comissão, atriz coadjuvante (Ananda Afiada) e direção (Amanda Quebrada). A esquete conta a história de um corpo que é encontrado na periferia e logo vira alvo de sensacionalismo, especulação e fake news por parte da mídia especializada, afinal, de quem é o corpo? Qual sua cor? A pessoa que morreu sou eu? É você?

O festival também contou com uma performance circense de teatro de rua na Avenida Monsenhor Tabosa; o artista Nairton Santos, chamou a atenção dos transeuntes com sua cena, num trapézio ancorado por hip hop. Além disso, houve a presença de muitos artistas, jornalistas, e pessoas importantes do teatro cearense, como humorista Moisés Loureiro, o secretário de cultura do município de Quixadá, o cineasta Clebio Ribeiro Viriato, o dono do Teatro Chico Anysio, no bairro Benfica, Jader Soares (Zebrinha), o produtor teatral Ronaldo Agostinho, O Ator e diretor Hiroldo Serra, Selma Santiago Coord. Política para as artes da Secult.

Também estiveram presentes no domingo, última noite do Fesfort, o filho do dramaturgo B. de Paiva, Rafael Paiva, que recebeu a homenagem ao pai ilustre pelo edição de 2022, e a mãe do ator Rogério Mesquita, a Sra. Marilena mesquita, que também foi homenageado por 2023, Rogerio teve uma exposição de figurinos e adereços de peças usadas por ele em espetáculos do Grupo Bagaceira na recepção do Teatro da Praia.

Rafael citou o pai ao defender a cultura no Ceará: “Meu pai sempre dizia que o teatro é a arte da resistência, da transformação, da esperança. Ele dedicou sua vida a escrever peças que retratavam a realidade do nosso povo, com humor, crítica e sensibilidade. Ele ficaria muito feliz de ver esse festival acontecendo, com tantos artistas talentosos e comprometidos com a arte”.

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Carri avalia essa edição do Fesfort: “Foi uma edição muito especial, que mostrou a força e a diversidade do teatro cearense. Tivemos esquetes de vários gêneros, estilos e temáticas, que dialogaram com o público e provocaram reflexões. Também foi uma oportunidade de homenagear dois grandes nomes da nossa cultura, que nos deixaram um legado de arte e resistência. Rogerio Mesquita e B. de Paiva foram inspiração para muitos dos artistas que participaram do festival, e para mim também”.

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