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Tasso se fortalece para presidir PSDB nacional com críticas de Virgílio a Alckmin

Tasso Jereissati

16/11/2017 10:29

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que é pré-candidato do PSDB à Presidência da República, deu entrevista ao Valor Econômico desta quinta-feira (16) dizendo que é contra um eventual acordo de cúpula para eleger o governador Geraldo Alckmin (SP) presidente do partido, na convenção marcada para 9 de dezembro.

Virgílio esclarece que o senador Tasso Jereissati (CE) foi afastado da presidência do PSDB para que a disputa pelo cargo entre ele e o governador Marconi Perillo (GO) se desse em condições de igualdade. Isonomia foi a justificativa dada pelo senador Aécio Neves (MG) para retomar o cargo, antes de se licenciar novamente e indicar para a função o ex-governador de São Paulo Alerto Goldman. Se o acordo vingar e Alckmin for eleito para o lugar de Aécio, ele, Alckmin, presidirá no cargo a prévia que o partido planeja fazer em fevereiro para indicar seu candidato ao Palácio do Planalto em 2018.

“Se a lógica para tirar o Tasso foi que ele era candidato a presidir o PSDB, por uma questão de isonomia, então o Alckmin não pode presidir o partido e ser ao mesmo tempo candidato na prévia”, afirmou Virgílio. “Eu estou [na prévia], o Doria pode estar [João, prefeito de São Paulo]. Eu não vou desistir, e a disputa tem que ser em condições de igualdade”.

Entenda

Com essa crítica de Virgílio a Alckmin, Tasso se fortalece na disputa pela presidência tucana. O prefeito de Manaus advertiu ainda que se o PSDB não se reaproximar do povo, “não ganha eleição no Brasil e ainda perde para um outsider desses que estão por aí”. Esse defesa foi feita pela primeira vez por Jereissati.

Com informações do Valor Econômico

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