O ex-senador Tasso Jereissati reconheceu publicamente que o PSDB enfrenta um período de perda de relevância no cenário político. Em entrevista ao canal MyNews, o ex-governador do Ceará afirmou que a legenda, atualmente em processo de fusão com o Podemos, vive um momento de dificuldade, mas destacou que essa situação decorre, segundo ele, da escolha por manter uma postura de independência em relação aos últimos governos federais.

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"Nós conseguimos ser oposição, sem adesão, no governo do Lula, de esquerda, no governo do Bolsonaro, de extrema direita, e não tínhamos uma vocação simplesmente fisiológica governista", afirmou Tasso, que já presidiu o PSDB e foi uma das principais lideranças do partido desde sua fundação.

A fusão com o Podemos visa a formação de uma nova sigla, PSDB-Podemos, que atuará como oposição ao presidente Lula e ao governador do Ceará, Elmano de Freitas. No Estado, o novo partido deve integrar uma aliança oposicionista com PL, União Brasil e PP. Um dos nomes cogitados para disputar o Governo do Ceará por esse grupo é o ex-ministro Ciro Gomes, que pode se filiar à nova legenda.

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Tasso declarou que o objetivo da fusão é abrir espaço para a entrada de novas lideranças e ideias. "Agora nós precisamos fazer uma opção de fusão com o Podemos para, a partir daí, renascermos com novas pessoas, novas ideias", disse. Na eleição presidencial de 2022, apesar de sua postura crítica ao PT, ele apoiou Lula no segundo turno contra Jair Bolsonaro.

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