Tasso afirma que faltam autoridade e coragem para enfrentar a criminalidade no Ceará
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Tasso afirma que faltam autoridade e coragem para enfrentar a criminalidade no Ceará

“Isso vinha sendo advertido, não se deu a devida importância, não se seu a devida ênfase ao combate para que essa disseminação não tomasse um corpo tão grande", disse o senador

Tasso Jereissati

04/06/2018 22:25

Uma das reclamações dos comerciantes no almoço de hoje (04) com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), na Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), foi a falta de segurança pública que lhes causa intranquilidade para trabalhar. Tasso Jereissati comentou o assunto afirmando que falta autoridade e coragem para enfrentar o crime organizado. “Nós vivemos numa situação de insegurança total, inédita na história do Ceará. As pessoas, não só os lojistas, varejistas, o cidadão comum, o industrial, ninguém mais tem segurança. É preciso se fazer aqui um plano de governo que seja inteligente, mas, acima de tudo, que apareça a figura da autoridade. Alguém que tenha coragem para enfrentar os desafios e que possa impor sua autoridade.” Sobre a notícia veiculado no Estadão que o Ceará virou ponto estratégico do crime organizado, em que o PCC se instalou e conta com o terceiro maior número de integrantes no país, Tasso disse que esse movimento não é de hoje. “Isso vinha sendo advertido, não se deu a devida importância, não se seu a devida ênfase ao combate para que essa disseminação não tomasse um corpo tão grande. E como não se deu bola, chegou a esse ponto. Hoje tem que se desmanchar essa teia, esse tráfico, que foi construído aqui e que as facções tomaram o poder praticamente dentro das penitenciárias, dentro de alguns bairros. E é preciso autoridade e coragem para enfrentar isso”, afirmou. Combustíveis Quanto à redução do preço dos combustíveis anunciada pelo Governo Federal, depois do movimento grevista dos caminhoneiros, o senador afirmou que o momento é de todos – governos, empresários e trabalhadores – cooperarem, mas criticou a “gana por impostos” dos entes federados. “Existe a questão do preço do combustível no mercado internacional, existe a questão do dólar que valorizou muito, mas existe a questão também do excesso de impostos. Eu acho que essa greve significou um grito de chega de impostos. E todos os entes da federação têm que renunciar um pouco, diminuir um pouco essa gana por impostos: a União, os Municípios e os Estados. Aqui no Ceará nós temos um dos impostos mais altos sobre os combustíveis e o governo do Estado precisa fazer sua parte também”.  

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