Servidor é alvo de operação do MPCE por suspeita de desvio de recursos públicos da Prefeitura de Ubajara
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Servidor é alvo de operação do MPCE por suspeita de desvio de recursos públicos da Prefeitura de Ubajara

O servidor poderá responder por crimes contra a Administração Pública

(Foto: reprodução/MPCE)

30/12/2024 19:02

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e a Polícia Civil (PC-CE) deflagaram, na manhã desta segunda-feira (30), a 2ª fase da Operação "Castelo de Cartas", em Ubajara. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura e na residência do servidor municipal suspeito de participar de um suposto esquema de desvio de recursos públicos da Prefeitura de Ubajara. Foram apreendidos contratos de licitações, ordens de pagamento e o aparelho celular do investigado, que irão subsidiar as investigações conduzidas pelo MPCE e pela Polícia Civil. O servidor poderá responder por crimes contra a Administração Pública.

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Conforme as investigações, o servidor alvo da 2ª fase da operação se aproveitava da condição de servidor público municipal para comandar o esquema. A organização criminosa ainda seria composta por outras quatro pessoas, entre empresários e "laranjas", além de uma empresa de autopeças e um posto de combustíveis. Os cinco suspeitos haviam sido alvos da 1ª fase da operação, deflagrada na última quinta-feira (26). Diante do material apreendido no último dia 26 de dezembro, o MP solicitou ao Poder Judiciário o cumprimento de novos mandatos de busca e apreensão, o que foi autorizado pela Justiça neste domingo (29).

O esquema criminoso

De acordo com as investigações, o servidor público possivelmente envolvido no esquema desviava peças compradas pela gestão municipal para fazer a manutenção de veículos da frota do transporte escolar. Porém, esses itens não eram efetivamente instalados nos veículos.

Outra suspeita era de que o servidor também estaria se apropriando de combustível, através de vales a serem pagos posteriormente pela Prefeitura. A investigação aponta que ele inseria a placa de carros pertencentes ao poder público municipal como se tais veículos estivessem sendo abastecidos, quando na verdade ele se apropriava do combustível pago com dinheiro público.

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O MPCE e a Polícia Civil ainda investigam possível enriquecimento ilícito por parte do servidor, já que há a suspeita de que ele possui patrimônio incompatível com a remuneração recebida no serviço público, evidenciado pela aquisição de veículos e imóveis cuja propriedade estaria em nome de terceiros.

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