O trabalho de uma força-tarefa integrada por representantes do Executivo Municipal, das forças de Segurança Pública do Estado, Poder Judiciário e do Ministério Público Estadual (MPE) vem obtendo resultados positivos no combate à violência e a criminalidade no Município de Senador Pompeu, no Sertão Central do Ceará (a 273Km de Fortaleza), onde os índices de mortes violentas caiu vertiginosamente nos últimos meses. Com 19 registros de assassinatos durante o ano, Senador Pompeu vinha sendo atingida por uma onda de violência praticada por duas quadrilhas.  Foi, então, que o prefeito do Município, Maurício Pinheiro (PDT), decidiu mobilizar as autoridades de outros poderes para a formação da força-tarefa. “Estamos reduzindo drasticamente não só os casos de homicídios, mas de outras mortes consideradas violentas, como os acidentes de trânsito, até mesmo os atendimentos de emergência no hospital municipal têm registrado uma queda. Isso prova que quando os gestores querem, conseguem bons resultados no combate à violência, explica. Armas e drogas Segundo Pinheiro, a união das forças da Justiça, do Ministério Público e da Secretaria da Segurança Pública com a Prefeitura foi planejada e teve seu desdobramento quando da deflagração de uma grande operação que contou com a mobilização das polícias Civil e Militar, em julho passado, que resultou na prisão de, pelo menos, 14 pessoas suspeitas de envolvimento no tráfico de drogas na cidade, além de homicídios e outros delitos como roubo. Além de armas e drogas, veículos e apetrechos para o tráfico de entorpecentes, a operação também apreendeu dinheiro (cerca de R$ 30 mil) obtido por traficantes na venda de drogas diversas. Com a prisão dos “cabeças” do tráfico, a onda de mortes violentas, assaltos e furtos caiu. O último homicídio registrado em Senador Pompeu, conforme dados da SSPDS, ocorreu no mês passado. A desarticulação de duas quadrilhas trouxe de volta a paz na periferia da cidade.  “Os índices mostram essa queda da violência no nosso Município, fruto dessa operação e de ações também voltadas para a prevenção às drogas. Estamos na contra-mão dos índices que são registrados no estado”, conclui Pinheiro.