Seis homens são presos em Fortaleza por uso de fogos ligados a facção criminosa

Foram apreendidos mais de 20 artefatos explosivos

(Foto: reprodução/PMCE)

(Foto: reprodução/PMCE)

17/10/2025 18:11

Uma ação da Polícia Militar do Ceará (PMCE) resultou na prisão em flagrante de seis suspeitos de envolvimento com a queima de fogos de artifício supostamente vinculada à atuação de uma organização criminosa, na noite desta quinta-feira (16), em Fortaleza. As detenções ocorreram nos bairros Jacarecanga e Carlito Pamplona, onde os policiais apreenderam mais de 20 artefatos explosivos.

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As prisões foram realizadas por equipes do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio), após denúncias repassadas pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Segundo a PMCE, os fogos seriam utilizados como sinal para ações coordenadas por facções.

No Jacarecanga, quatro homens foram capturados em flagrante, com seis caixas contendo 24 fogos – 22 já detonados e dois ainda intactos. Eles foram autuados na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) por integrar organização criminosa. A Justiça converteu as prisões em preventivas.

Os suspeitos possuem extensas fichas criminais, com registros por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo, associação criminosa, receptação e outros delitos. Entre eles, um homem de 29 anos com antecedentes por tráfico e porte ilegal de arma; outro, de 25 anos, com passagens por tráfico, lesão corporal e receptação; um terceiro, de 24 anos, com registros por roubo e dano; além de um jovem de 18 anos, já identificado por integrar facção criminosa desde a adolescência.

No bairro Carlito Pamplona, um homem de 26 anos e um adolescente de 17 foram apreendidos com 12 fogos de artifício, sendo conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Eles também possuem antecedentes por crimes graves, incluindo tráfico de drogas e corrupção de menores.

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A Polícia Civil informou que as investigações continuam, com o objetivo de identificar outros envolvidos e impedir o uso de fogos como instrumento de comunicação entre criminosos.

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