O prefeito de Fortaleza, José Sarto, demonstrou confiança na possibilidade de disputar o segundo turno das eleições municipais em outubro deste ano. Ao ser questionado sobre as alianças para a nova disputa, o chefe do Executivo municipal afirmou que irá procurar todos os candidatos que não estejam na nova disputa, para apoiá-lo, visando continuar com a administração que transformou a capital cearense na maior economia do Nordeste. As declarações foram dadas durante sabatina à Folha de S.Paulo e ao UOL, nesta quinta-feira (25).

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"É uma eleição. É uma nova pactuação. E, no segundo turno, eu conversar com quem for preciso para que a gente continue esse processo de mudança que estamos fazendo aqui em Fortaleza para que possamos aumentar, avançar nas mudanças. Fortaleza é hoje a maior economia do Nordeste (...) então, eu vou aceitar o apoio de quem quer que seja para que a gente continue esse processo de mudança", afirmou o prefeito de Fortaleza.

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Ainda durante a entrevista, Sarto denunciou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) transferiu o comando de São Paulo para Fortaleza. Essa migração do PCC é um dos fatores, que na opinião do prefeito, provoca o aumento da violência. "Vocês acompanharam aí na imprensa nacional a migração do PCC de São Paulo para Fortaleza, porque encontram aqui um ambiente favorável para a implantação do tráfico de armas, o jogo, as drogas.. e lamentavelmente isso está sendo extremamente prejudicial para a população", disse.

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O prefeito da capital cearense ainda avaliou a administração do presidente Lula. De acordo com Sarto, nos bastidores de Brasília se comenta que o petista estaria blindado e que nem o núcleo do PT consegue ter um diálogo aberto com o presidente da República. "O pior inimigo de uma gestão é o que a gente chama aqui no Ceará de 'babão'. O 'babão' é aquele que diz 'está tudo certo', 'está tudo maravilhoso', não tem coragem de dizer que está equivocado. Há uma certa blindagem ao Lula. O que se comenta nos bastidores de Brasília, é que ele está completamento blindado, nem mesmo o núcleo duro do PT está conseguindo a ter um diálogo mais aberto, franco [com o Lula]", comentou.

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