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Relator desiste do fundo de R$ 3,6 bilhões e deputados articulam ‘semidistritão’

17/08/2017 9:22

Em meio a polêmica da criação do fundo partidário de R$ 3,6 bilhões, com recursos da União, e a possibilidade de se fazer doações ocultas, em discussão na Reforma Política, o relator da proposta, deputado Vicente Cândito (PT-SP) já admite mudar seu relatório para reduzir o valor do fundão a R$ 2 bilhões, entretanto vai deixar a tarefa para a Comissão de Orçamento do Congresso, que, no fim do ano, deve aprovar a previsão de gastos do governo para 2018.

“Quem pode definir isso é a comissão do orçamento, mas R$ 2 bilhões seria razoável”, ponderou após participar de reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que adiou nesta quarta-feira a discussão no Plenário da Casa:

Distritão com voto de legenda – semidistritão

O principal impasse da reforma continua sendo a mudança no sistema eleitoral, especialmente em torno do distritão, novo sistema eleitoral previsto no projeto, segundo o qual os votos dados para o partido e coligação não entram no cálculo para a eleição. Nesse caso, os deputados e vereadores mais votados são eleitos.

Na tentativa de atrair os partidos de esquerda para a tese do distritão, os defensores do sistema propuseram nesta quarta-feira a criação da figura do distritão com voto de legenda ou “semidistritão”, informa a edição de hoje do jornal O Globo.

Pela proposta, permaneceria o modelo de se eleger os candidatos mais votados, mas o eleitor poderia escolher votar ou no candidato ou apenas numa legenda. Ao final, os votos dados apenas à legenda seriam distribuídos, de forma igualitária, aos candidatos daquele partido.

Na prática, isso pode beneficiar aquele candidato que quase conseguiu uma vaga e cujo partido tem grande popularidade. A proposta foi fruto de acordo, mas é assinada pelo PDT.

Confira abaixo gráficos publicados no O Globo:

 

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