Definitivamente a relação pessoal e política do governador Camilo Santana (PT) e seu padrinho Cid Gomes (PDT) esfriou. Não há um rompimento, porém a amizade trincou. Camilo usou um parecer do procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira, e impôs que o afilhado dos Ferreira Gomes, conselheiro reserva do TCE Hélio Parente, renunciasse ao cargo de assessor internacional do Governo do Ceará. Cid soube da demissão de Hélio por travessa, e não gostou. Hélio, muito vinculado aos FGs, sentiu-se humilhado. Camilo justifica ter cumprido simplesmente o que determina a Constituição. Em tempo Hélio Parente renunciou ao cargo de conselheiro em disponibilidade no Tribunal de Contas do Estado do Ceará. Agora, torce que Camilo volte atrás e o nomeie para o cargo de assessor internacional do Governo do Ceará.