Quatro membros do CV do Ceará estão entre os mortos em megaoperação no Rio de Janeiro
A ofensiva já contabiliza 132 mortes confirmadas
Rio de Janeiro (RJ), 28/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. (Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil)
29/10/2025 11:47
Quatro integrantes do Comando Vermelho (CV) com atuação no Ceará foram mortos na megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar realizada no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (28). A ofensiva já contabiliza 132 mortes confirmadas. A ação mobilizou cerca de 2,5 mil agentes e é fruto de mais de um ano de investigações voltadas ao núcleo de comando da facção.
Siga o canal do CN7 no WhatsApp
Os criminosos mortos, conforme apurações, ocupavam posições estratégicas dentro da estrutura do CV e, inclusive, atuavam diretamente na segurança dos principais líderes da facção. São eles:
• Josigleison de Freitas da Silva, conhecido como Trakino – possuía mandado de prisão em aberto pela 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP);
• Francisco Teixeira Parente, o Mongol – tinha mandado em aberto pela 11ª DHPP;
• Leilson Sousa da Silva, identificado pelos apelidos General, 2L ou Lelê;
• Luan Carlos Marcolino de Alcântara, conhecido como Tubarão – possuía mandado de prisão expedido pela 11ª DHPP.
A morte de Carlos Mateus da Silva Alencar, o 'Skidum', identificado como chefe do CV no Grande Pirambu, ainda não foi confirmada de forma oficial.
Operação provoca reação da facção
De acordo com informações policiais, o líder do Comando Vermelho, conhecido como 'Doca', teria determinado uma mobilização armada em resposta à operação. A ordem resultou em bloqueios em pelo menos 15 avenidas, ataques a veículos, saques em supermercados, arrastões na região da Central do Brasil e registros de confrontos armados em diversas áreas do Rio de Janeiro.
Siga o canal do CN7 no Telegram
As autoridades afirmam que a ação tem como objetivo desestruturar o comando da facção e impedir a fuga de lideranças investigadas por tráfico de drogas, homicídios e ataques contra instituições de segurança.