Professor da PUC Minas explica porque chacina da Cajazeiras não foi um caso isolado
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Professor da PUC Minas explica porque chacina da Cajazeiras não foi um caso isolado

Luis Flávio Sapori é coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da universidade mineira

A chacina na madrugada de sábado deixou 14 mortos na casa de shows, no bairro Cajazeiras, em Fortaleza

30/01/2018 6:20

Em artigo publicado na edição desta terça-feira (30) da Folha de S. Paulo, o coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC Minas, Luís Flávio Sapori, afirma que a chacina que ocorreu no último sábado (27) em Fortaleza não é um fato isolado, considerando-se a conjuntura da segurança pública em âmbito nacional. Segundo ele, o episódio se insere em fenômeno social mais amplo que é a consolidação de facções criminosas e o consequente recrudescimento da disputa de controle no tráfico de drogas. Leia abaixo um trecho, e o artigo completa neste link. As facções tendem a se constituir como poderes paralelos nos territórios socialmente vulneráveis onde atuam. Há uma conexão inegável entre a violência nas ruas e o que acontece no interior das prisões. As facções criminosas que comandam o tráfico de drogas são oriundas do sistema prisional. E o que num primeiro momento viceja dentro da prisão com o tempo espraia-se para fora da prisão. As informações disponíveis sinalizam o acirramento do confronto entre o PCC e CV, mobilizando e fortalecendo facções criminosas regionais. Isso está acontecendo não apenas no Nordeste e Norte do país, mas atinge também os Estados do Sul e do Centro-Oeste.

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