Preso o estudante de Direito que matou a tiros o porteiro do condomínio onde morava
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Preso o estudante de Direito que matou a tiros o porteiro do condomínio onde morava

Ivo Jucá estava foragido após confessar ter assassinado Roberto e ocultar o corpo

08/09/2017 10:28

Após quatro meses foragido da Justiça, o estudante de Direito Ivo Santos Jucá, 27 anos, foi preso pela Polícia na cidade de Madalena, no Sertão Central (a 182Km de Fortaleza).  Acusado de ter assassinado o porteiro do prédio de classe média alta onde morava, em Fortaleza, Ivo estava escondido na casa de familiares, mas acabou preso neste 7 de setembro e deverá ser recambiado para a Capital. A prisão foi solicitada pela Polícia Civil à Justiça através da então diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, em fevereiro último, após uma  difícil investigação que culminou no esclarecimento completo do crime. Segundo a Polícia, Ivo foi o responsável pelo assassinato e ocultação de cadáver do porteiro do condomínio onde ele morava, no bairro de Fátima, em Fortaleza. O porteiro identificado como Roberto de Sousa Ribeiro tinha 31 anos e desapareceu misteriosamente  na madrugada do dia 11 de outubro do ano passado. Quatro dias depois (dia 15), o corpo dele foi encontrado ocultado dentro de uma cacimba nos fundos do Sítio Buenos Aires, localizado na comunidade conhecida por Cafundó, na zona rural do Município de Palmácia, no Maciço de Baturité (a 68Km da Capital). O corpo foi encontrado por crianças que brincavam no sítio. O cadáver já estava em estado de putrefação. A equipe da DHPP esteve no local e deu início às investigações. No dia 25 de outubro, o principal suspeito do crime se apresentou à Polícia. Ivo Jucá confessou na DHPP o assassinato do porteiro e disse que o crime decorreu de um desentendimento dele com a vítima após o furto de vários objetos seus de dentro do apartamento. O porteiro era novato no serviço no condomínio. Para Ivo, Roberto planejara o crime. Outra versão Revoltado diante do furto de seus objetos, avaliados em cerca de R$ 5 mil, segundo Ivo (entre eles, uma arma de fogo de coleção, um notebook, TV, câmera fotográfica profissional e joias), ele se desentendeu com o porteiro e o agrediu. Sacou uma arma e seqüestrou e o matou, levando o corpo para o sítio, em Palmácia, onde ocorreu a ocultação. No depoimento, o então aluno de Direito contou outra versão. Disse que o porteiro confessou o crime e se dispôs a devolver os objetos, levando-o até o sítio onde o material estaria guardado. Ali, Roberto tentou agredi-lo em meio a uma discussão e teria sacado uma arma para matá-lo ocasião em que Ivo tomou o revólver e matou Roberto para, em seguida, esconder o cadáver. O pedido de prisão feito pela delegada Socorro Portela foi aceito pelo juiz da Comarca de Palmácia e a custódia decretada no dia 4 de maio último. Desde então, Ivo Jucá era considerado um fugitivo da Justiça.

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