Virou moda o Capitão Wagner atacar o Ceará News 7. Ontem, mesmo sendo procurado para falar sobre a possibilidade de apoiar Lula e Camilo, já que seu partido, o PROS, está a um passo de fechar nacionalmente com o PT, ele não quis se pronunciar e usou as redes sociais para dizer que o CN7 produz “fake news”. Interessante é que o site, mesmo com a demora da assessoria do deputado, ainda publicou a resposta de Wagner, informando que ele não seguiria as diretrizes nacionais e que estaria fechado com Jair Bolsonaro para presidente.

O Ceará News 7 apenas repercutiu matéria da Folha de S. Paulo, dando um enfoque local. Isso foi o suficiente para irritar o já promovido a novo coronel da política cearense — Wagner subiu três patentes em um só dia.

Em tempo

Coronel Wagner — foi contaminado pela arrogância e autoritarismo de Ciro ou seria Cid Gomes? — gravou um áudio em suas redes sociais acusando, novamente, o Ceará News 7 de produzir “fake news”.

Qual seria a “fake news”, o acordo do PT com o PROS? Coronel, ao ingressar no Partido Republicano da Ordem Social, foi avisado que o presidente nacional, Eurípedes Júnior, não cumpre palavra. Debochou de quem o alertou. Agora, antes do que previa, pode ser desmoralizado.

Em tempo II

Com a aliança, o PROS do Coronel Wagner será um partido que aparecerá na propaganda de Lula presidente ou do candidato que vier substituí-lo. Wagner não pode pedir votos na TV ou no rádio, ou mesmo em suas redes sociais, para Jair Bolsonaro. Basta o PT denunciar a ilegalidade à Justiça Eleitoral.

Desmoralizado, o Coronel declara que não cumprirá a decisão nacional do PROS. É um direito dele, mas no Ceará é fato incontestável que se a aliança PT-PROS se confirmar, oficialmente, Lula será o candidato de Wagner. E não adianta estrebuchar.

Em tempo III

Quanto aos constantes ataques ao Ceará News 7, o Wagner nunca foi vítima de uma acusação falsa deste portal. A propósito, é este veículo que investiga o assassinato de seu motorista e as razões que o levaram a fazer bico como segurança externa, mesmo trabalhando como homem de confiança do líder oposição cearense.

A Polícia descobriu que ele vinha sendo pressionado a pagar um empréstimo. Daí ter usado o período de férias do deputado estadual para trabalhar como segurança privado.

Em tempo IV

Wagner sabia disso.