O presidente Lula reagiu nesta quinta-feira (9) à decisão da Câmara dos Deputados que resultou na caducidade da Medida Provisória (MP) que alterava regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo ele, a decisão "não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro".

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Entre os 22 deputados federais cearenses, oito votaram contra o governo — quatro deles aliados ao PT no Ceará: AJ Albuquerque (PP), Júnior Mano (PSB), Luiz Gastão (PSD) e Moses Rodrigues (União Brasil). Destes, dois - Júnior Mano e Moses Rodrigues - são pré-candidatos ao Senado em chapas ligadas ao PT. Outros dez parlamentares cearenses apoiaram o Planalto, votando pela análise da medida: André Figueiredo (PDT), Célio Studart (PSD), Domingos Neto (PSD), Enfermeira Ana Paula (Podemos), José Airton (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Nelinho Freitas (MDB), Robério Monteiro (PDT) e Yury do Paredão (MDB).

Quatro deputados do Estado estiveram ausentes: Luizianne Lins (PT), em viagem à Jordânia; Mauro Filho (PDT), em recuperação de um AVC; Fernanda Pessoa (União Brasil), em missão oficial; e Danilo Forte (União Brasil), em Portugal, onde foi homenageado por sua atuação em energia limpa.

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O episódio expôs dificuldades do Governo Federal em manter coesa sua base parlamentar, levando Lula a enviar um recado de cobrança a aliados que contribuíram para o revés no Congresso.

Confira comunicado: