Presidente da Univida nega envolvimento na Fraternidade, mas PF segue investigações

15/09/17 14:49

A presidente da Univida – Cooperativa de Trabalho e Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar e Saúde LTDA, Adriana Paula, lançou uma nota, na quinta-feira (15), negando que a empresa esteja envolvida nos crimes investigados pela Polícia Federal, na Operação Fraternidade. Segundo Adriana, agentes da PF chegaram a ir até a sede da Univita, mas com um mandato para outra empresa.

Já segundo a Polícia Federal, ainda não há elementos para denunciar ou investigar Adriana ou a empresa, mas o envolvimento ainda não foi descartado. Com os avanços das investigações contra o ex-marido de Adriana, Washington Sales de Menezes, novas evidências podem surgir. Washington é suspeito de ter acobertado os irmãos Antonio Gois Filho e Lucas Mendes, filhos do prefeito de Pedra Branca, Antonio Gois (PRP), envolvidos nos crimes investigados pela Operação Fraternidade.

A Operação investiga uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar verbas públicas através de uma série de empresas que se revezavam nos contratos com prefeituras. Ao todo, o grupo fechou contratos com 171 dos 184 municípios cearenses.

Confira a nota da Univida

 

Sobre a ‘Operação Fraternidade’, deflagrada pela Polícia Federal na manhã da última quarta-feira, 13 de setembro, a UNIVIDA – Cooperativa de Trabalho e Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar e Saúde LTDA – informa que agentes federais estiveram no prédio da entidade com um mandado direcionado para outra empresa.

Em seguida, gestores da Cooperativa foram informados de que se tratava de uma investigação sobre irregularidade em contratos com o poder público firmados entre janeiro de 2012 e março de 2013, quando a UNIVIDA sequer existia. A entidade fora fundada em outubro de 2014. Ao confirmar o mal-entendido, os policias deixaram o local sem que fosse recolhido nenhum documento ou equipamento eletroeletrônico de propriedade da Cooperativa.

A UNIVIDA informa ainda que, conforme certidões emitidas pela Polícia Federal e Justiça Federal, nenhum dirigente e/ou cooperado tem participação em atos ilícitos que estejam sendo alvo da justiça. Acredita-se que a inserção da Instituição na lista de investigadas se deu por um descompasso com relação a nomes e endereços de Cooperativas. Reforçando seu compromisso com a verdade e as boas práticas, a UNIVIDA fica à disposição para qualquer outro esclarecimento.

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