O vereador de Forquilha José Eliezer Carlos Siqueira (PSD) foi alvo de homofobia pelo também vereador Sebastião Martins da Frota Neto, na Câmara Municipal de Forquilha, durante discussão do projeto de Lei que institui o novo piso salarial do professor no município.

Eliezer, após dizer que Sebastião estava queimado perante a população por sua postura, Sebastião disse que quem “queima” é o presidente. Em resposta, o chefe do Poder Legislativo exigiu respeito, “guarde as suas palavras, você disse palavra de cunho homofóbico, eu lhe peço respeito, você que tem que tomar vergonha na cara e deixar essa carinha de santo que você tem”, respondeu o presidente.

Segundo Frota Neto, o presidente supostamente cometeu crime de racismo ao chamá-lo de “queimadinho”. O vereador garantiu que estava mais bronzeado por ter pegado sol no último final de semana. Ele disse que não é e nunca foi homofóbico: “Não sou homofóbico, estou com minha consciência tranquila quanto a quem sou, respeito todas as classes e ainda defendo políticas públicas em várias pautas, inclusive a igualdade das pessoas em qualquer área! Então continuarei a exercer meu trabalho em defesa da sociedade e contra toda e qualquer arbitrariedade cometida por algumas autoridades contra os cidadãos! Defendo a lei e o regimento da Câmara, que infelizmente é rasgado por quem deveria defender”.

Em tempo

Ainda durante o clima tenso da sessão, o pai do vereador Frota Neto, Sebastião Martins Frota Filho, agrediu o radialista Ivanzinho, da Rádio Forquilha FM, que filmava o momento de tensão. O radialista chegou a ser empurrado e caiu.

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