Mais um capítulo no conflito entre os poderes Executivo e Legislativo de Cascavel. A presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Priscila Lima, vem adiando sistematicamente colocar em pauta o Projeto de Lei enviado pelo prefeito Tiago Lutiani propondo a criação do polo da Universidade Aberta Brasileira (UAB) no Município.

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A decisão da presidente Priscila Lima de não colocar em votação essa proposta, por falta de interesse no projeto da UAB atrasa a possibilidade de Cascavel ofertar de forma gratuita o acesso ao ensino superior. Hoje, há sessão na Câmara de Cascavel, e a expectativa é que a matéria seja apreciada, pois é de interesse de todos no Município . Se isso não ocorrer, como consequência, os jovens continuarão se deslocando diariamente para Fortaleza para garantir formação profissional.

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Segundo a prefeitura de Cascavel, o programa de implantação da UAB busca ampliar e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior, por meio da educação a distância. A prioridade, de acordo com detalhes do projeto que espera ser votado pelos vereadores de Cascavel, é oferecer uma formação inicial a professores em efetivo exercício na educação básica pública, porém ainda sem graduação, além de formação continuada aos professores já graduados. Também a UAB pretende oferecer cursos a dirigentes, gestores e outros profissionais da educação básica da rede pública.

Outro objetivo da UAB é reduzir as desigualdades na conclusão do ensino superior, além de desenvolver um sistema nacional de educação superior à distância. Há polos de apoio para o desenvolvimento de atividades pedagógicas presenciais, em que os alunos entram em contato com tutores e professores e têm acesso à biblioteca e aos laboratórios de informática, biologia, química e física.

Outra proposta da UAB é formar professores e outros profissionais de educação nas áreas da diversidade. A disposição dessa Universidade Aberta é garantir o desenvolvimento de metodologias educacionais de inserção dos temas de áreas, como educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação patrimonial, educação para os direitos humanos, educação das relações étnico-raciais, de gênero e orientação sexual e temas da atualidade no cotidiano das práticas das redes de ensino pública e privada de educação básica no Brasil.