Prefeito de Iguatu admite crise financeira e busca alternativas para regularizar salários atrasados
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Prefeito de Iguatu admite crise financeira e busca alternativas para regularizar salários atrasados

O prefeito revelou que recebeu a Prefeitura em um estado de insolvência

(Foto: reprodução/vídeo)

02/01/2025 17:40

O prefeito de Iguatu, Roberto Filho, confessou, nesta quinta-feira (2), que assumiu a administração municipal em situação financeira crítica. Durante uma reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI), realizada em meio a protestos na Praça da Matriz, ele revelou que recebeu a Prefeitura sem recursos em caixa para arcar com compromissos básicos, como o pagamento do 13º salário e do mês de dezembro.

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A manifestação reuniu diversos servidores, que protestaram contra os atrasos salariais. Em sua fala, Roberto Filho reconheceu a gravidade do problema e apresentou uma previsão para a regularização dos pagamentos.

"Infelizmente, a gente chega nesse momento difícil. Eu sei, sim, do atraso do 13º. Me comprometi, antes de assumir, que ia resolver esse problema este mês ou no próximo. Sei que estamos com dezembro para vencer agora no dia 5, também difícil. Nessa reunião, eu vou mostrar a vocês a condição que a gente recebeu a Prefeitura. Infelizmente, hoje, nesse momento, não tem um real na conta da Prefeitura. Os bloqueios estão feitos, não tem disponibilidade", explicou o prefeito.

A atual gestão está negociando soluções para normalizar a situação entre janeiro e fevereiro. Iguatu%2C%20com%20in%C3%ADcio%20%C3%A0s%207h30min." target="_blank" rel="noreferrer noopener">A falta de recursos foi deixada como "herança" pela administração anterior, do ex-prefeito Ednaldo Lavor.

Segundo o prefeito, o principal desafio é organizar as finanças do município diante dos bloqueios judiciais e da ausência de recursos disponíveis. Ele afirmou que pretende adotar medidas para colocar os pagamentos em dia, mas não especificou quais estratégias serão utilizadas para alcançar esse objetivo.

Assista ao vídeo:

Protestos

Os servidores presentes na manifestação cobraram soluções imediatas e criticaram a situação herdada pela nova gestão. O atraso no pagamento do décimo terceiro salário afeta diretamente cerca de 1.500 profissionais.

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