A Polícia Federal (PF) está investigando o pagamento a Pró-Saúde de R$ 68.699.763,04 em 13 municípios cearenses. As investigações apontam um suposto esquema criminoso envolvendo desvios de recursos públicos federais na contratação de médicos e enfermeiros e até ambulâncias as municípios do Estado.

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Os municípios que mais gastaram com a Pró-Saúde estão Itapajé, que entre os anos de 2021 e 2022 pagou uma quantia de R$ 9.752.394,20; Umirim, que nesse mesmo período pagou R$ 9.455.677,97 a Pró-Saúde; Catunda, que gastou R$ 8.620.870,81; e Jucás, que somente em 2022, pagou R$ 5.647.337,33 e, dessa forma, foi a cidade N°1 de pagamentos a Pró-Saúde em um mesmo ano.

Confira o ranking:

• 1º) Itapajé: R$ 9.752.394,20
  Ano 2021- R$ 5.466.307,68
  Ano 2022- R$ 4.286.086,52

• 2º) Umirim: R$ 9.455.677,97
  Ano 2021- R$4.535.880,09
  Ano 2022- R$ 4.919.797,88

• 3º) Catunda: R$8.620.870,81
  Ano 2021- R$4.533.090,01
  Ano 2022- R$4.087.780,80

• 4º) Jucás: R$ 5.647.337,33
  Ano 2022- R$ 5.647.337,33

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Sobre a operação

As investigações tiveram início em 2020, quando foram identificados indícios de contratação de uma cooperativa sem capacidade logística e operacional para atender ao que foi contratado. Nessa sexta-feira, a PF cumpriu 3 mandados de busca e apreensão com o objetivo de apreender documentos e mídias para esclarecer elementos já coletados na primeira fase da 'Operação Dor Fantasma2'.