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Polícia Federal investiga fraude em licitações do Transfor e da Arena Castelão

07/06/2017 21:03

A Polícia Federal (PF) começou, nesta quarta-feira (7), a investigar denúncias de fraude nas licitações das obras da Arena Castelão e do Transfor, que custaram, respectivamente, R$ 518 milhões e R$ 112 milhões aos cofres públicos. Durante suas delações premiadas, os executivos da Odebrecht Ariel Parente Costa e João Pacífico Ferreira denunciaram um esquema de acerto prévio de preço entre as empresas que participaram dos processos.

“Houve um ajuste prévio frustrando o caráter competitivo da licitação. A Construtora Nordeste Odebrecht teria sido contactada pelas empresas Queiroz Galvão e Galvão Engenharia para apresentar uma proposta para dar uma aparência de legalidade à licitação”, acusou o procurador da República no Ceará, Alexandre Meireles. A licitação em questão é relativa à construção do corredor de ônibus da avenida Bezerra de Menezes, cujo consórcio vencedor é composto pela Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.

Os executivos da Odebrecht afirmaram ainda que o esquema se repetiu na licitação da reforma do Castelão, 2010. Segundo o procurador da República, Luiz Carlos Oliveira Júnior,  “houve um conluio entre a Carioca Engenharia e a própria Odebrecht para que a Odebrecht colocasse um valor bem superior para que a Carioca Engenharia viesse a ser a vencedora da licitação. Mas, por alguma razão, nem mesmo a Carioca Engenharia ganhou, já que quem chegou a vencer esse certame licitatório foi a Galvão Engenharia”.

Os investigadores suspeitam que outras empresas além da Carioca Engenharia e da Odebrecht estivessem envolvidas no esquema de acerto de preços, incluindo a vencedora, a Galvão Engenharia.

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