Polícia cerca o bairro Lagamar para prender membros de facções criminosas

Os confrontos entre traficantes do lagamar tem deixado um rastro de mortes no bairro

05/10/17 7:01

Um forte aparato das forças de Segurança Pública desencadeou no começo da manhã desta quinta-feira (5) mais uma grande ação de combate ao tráfico de drogas e a repressão às facções criminosas que dominam vários bairros da Capital. Batizada de “Operação Dendê” a ação policial, que mobiliza mais de 200 policiais civis e militares, bombeiros, peritos criminais e um helicóptero acontece nos bairros Aerolândia e Tauape, no Grande Lagamar, em Fortaleza.

Mandados judiciais de busca e apreensão  coletivos  (para vários endereços) estão sendo cumpridos pela Polícia desde às 6 horas, horário definido em lei para que a Polícia possa cumprir as ordens da Justiça. No entanto, bem antes todas as entradas e saídas do Lagamar já estavam fechadas por policiais fortemente armados. O número de prisões ainda não foi revelado já que as buscas continuam naquela comunidade.

Armas

Uma “guerra” entre duas quadrilhas ligadas às facções Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV), iniciada ainda no começo do ano – logo após o fim da trégua entre as duas facções – tem deixando um rastro de sangue e mortes no Lagamar.

Os tiroteios entre as duas gangues, uma do Lagamar e outra da favela Cidade de Deus, se tornaram rotina e a PM tem reprimido com firmeza os criminosos, já tendo realizado diversas apreensões de armas de fogo, incluindo fuzis, submetralhadoras, carabinas, pistolas e revólveres.

A disputa de território de venda de drogas envolveria, segundo as autoridades, dois traficantes já conhecidos da Polícia. Um deles está preso em uma unidade do Sistema Penitenciário, na Grande Fortaleza. Enquanto o comparsa permanece em liberdade e já sofreu várias tentativas de assassinato através de emboscadas.  Uma chacina ocorrida em uma casa de veraneio, no Porto das Dunas, no Município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no mês de julho passado, teria sido motivada pela disputa entre as duas facções. Seis jovens foram executados a tiros.

Três dias depois, a Polícia Civil trocou tiros com o grupo rival que iria vingar a chacina na casa de praia e acabou matando quatro bandidos, na Estrada da Riviera, também em Aquiraz.

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