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PMs são alvos de operações e investigação da PF e da CGD

Os dois órgãos apuram crimes de corrupção, formação de quadrilha e tráfico de armas

A investigação sobre a participação de PMs em corrupção é feita pela CGD

23/12/2020 9:32

Dois policiais militares do Ceará foram “alvos” de mais uma operação desencadeada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD), em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-CE). Os dois servidores públicos são apontados como envolvidos em crimes de extorsão e formação de quadrilha. Ambos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça Comum.

Um dos PMs investigados já estava detido por outro motivo e recebeu,  no Presídio Militar,  a informação de mais um mandado judicial de prisão preventiva contra ele.

O segundo militar investigado permanece na condição de foragido da Justiça e teria, através de seus advogados de defesa, informado que irá se apresentar ao Comando-Geral da Corporação. Trata-se do PM Zacarias da Costa Brasil Neto, que teve a prisão decretada na última sexta-feira (18) pelo juiz da 14ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza.

A investigação sobre o caso de corrupção (recebimento de propinas) está sendo motivo de uma apuração por parte da CGD através de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Outra investigação

Outros 14 policiais militares cearenses são investigados pela Polícia Federal  por conta do envolvimento na compra irregular de armas de fogo. Trata-se da “Operação Mercado das Armas”, que teve início em julho último.

A PF já cumpriu 25 mandados de busca e apreensão para o recolhimento de armas e acessórios que teriam sido adquiridos pelos militares de forma irregular, através de um site de compras.

Também foi descoberto que algumas armas teriam chegados às mãos dos PMs com a intermediação de um traficante internacional de armas e drogas.

A operação da PF recebeu autorização judicial para a quebra de sigilo telefônico dos investigados e conversas captadas pelos “federais” comprovaram a negociata. Nenhum dos PMs está preso.

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