Um capitão da Polícia Militar foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MPCE) por atirar contra um vizinho depois de uma discussão envolvendo desavenças políticas em um condomínio do Bairro Messejana, em Fortaleza. A denúcia foi entregue à Justiça cearense nesta segunda-feira (21).

O crime foi registrado em outubro, no último dia 30, durante o segundo turno das eleições presidenciais. O PM que é eleitor de Bolsonaro, teria ingerido bebida alccólica no residencial, quando iniciou uma discussã, por volta das 16h40min.

Após uma discussão, o policial foi até o carro do vizinho, eleitor de Lula (PT) e retirou adesivos e bandeiras com referências ao partido do presidente eleito. Nesse momento, o dono do carro foi a portaria reclamar com o síndico sobre o ocorrido. Foi quando o policial disparou contra o vizinho, atingindo-o no abdômen.

O agente de segurança fugiu no prórprio carro, enquanto familiares e moradores do condomínio socrriam a vítima.

Durate a fuga, o capitão da PM, foi parado em posto um da Polícia Rodoviária Estadual (BPRE) em Aquiraz, e entregou sua arma sendo preso em flagrante. Em seu depoimento, o agente afirmou que foi desafiado pelo vizinho a atirar. A vítima estava desarmada.

O Ministério Público (MPCE) pede a condenação do policial por tentativa de homicídio, com motivo fútil (divergêcia política) e considera que a vítima foi atingida por disapros de arma de fogo em uma região letal.

O órgão pede ainda a perda da função pública do agente, considerando que o homem abusou de função pública. Que o permite portar arma de fogo. Em caso de condenação, a denúncia exige pagamento de R$ 13.500 para reparação de danos causados pelo policial à vítima.