PF deflagra operação contra golpes em caixas eletrônicos no Ceará
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PF deflagra operação contra golpes em caixas eletrônicos no Ceará

Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão de suspeitos em São Paulo e Ceará

(Foto: reprodução/Instagram)

17/01/2024 17:23

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a Operação Fishing, com o intuito de desarticular um grupo criminoso especializado em subtrair dinheiro depositado em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF). Durante a ofensiva, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, além do pedido de bloqueio de valores, que podem chegar a meio milhão de reais, de suspeitos em São Paulo e no Ceará.

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O grupo criminoso agia em diversos estados das Regiões Norte e Nordeste. Os crimes contra o sistema financeiro foram cometidos em municípios de Rondônia: Cacoal, Jaru, Alto Paraíso e Porto Velho. E em Humaitá, no Amazonas.

As investigações tiveram início em fevereiro de 2022. Na época, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou um veículo com cinco ocupantes, em Pimenta Bueno/RO, e efetuou as prisões em flagrante. Durante busca, foram encontrados diversos envelopes, utensílios comumente utilizados para a retirada dos envelopes dos caixas eletrônicos, além de R$ 19,6 mil em dinheiro/cheques.

Com a investigação, foi possível identificar que o grupo agia de forma nômade. Com carros alugados, os criminosos viajaram pelo litoral nordestino e, posteriormente, para o Norte do país, passando pelos estados do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia, onde foram presos em flagrante quando se deslocavam para Cuiabá/MT.

Durante o trajeto, eles pesquisavam as agências da Caixa Econômica Federal disponíveis em cada cidade que iriam passar e em conjunto decidiam em qual iriam praticar o crime de furto dos depósitos feitos nos caixas eletrônicos. Após cometer os crimes, de posse dos valores, em especial cheques, o grupo buscava pessoas que cediam as contas bancária para realizar o depósito e compensação dos cheques subtraídos, para isso, ofertavam 30% sobre os valores depositados.

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Os investigados responderão pelo crime de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem passar de 20 anos de reclusão, sem prejuízo de outros delitos porventura identificados a partir do cumprimento das medidas cautelares.

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