PF combate fraudes milionárias envolvendo criptomoedas no Ceará e em outros estados
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PF combate fraudes milionárias envolvendo criptomoedas no Ceará e em outros estados

Estima-se que o valor total do golpe aplicado se aproxime de 19 milhões de reais

06/06/2023 8:25

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (06) a Operação CRIPTOCARD, com o intuito de combater fraudes relacionadas à compra de criptomoedas por meio de pagamentos com cartões de crédito. A ação ocorreu na maior plataforma mundial de negociação e envolveu o uso de dados de cartões fraudados por meio de um "ataque" conhecido como "enumeration attack". A operação, que também teve destaque no estado do Ceará, contou com a participação de 100 policiais federais.

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Os investigados utilizaram mecanismos que geravam em massa números de cartões para realizar compras pela internet. A origem da investigação iniciou a partir de informações preliminares compartilhadas pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos da Embaixada norte-americana, como parte de uma cooperação policial duradoura entre as autoridades brasileiras e norte-americanas. Essas informações resultaram em uma investigação formal conduzida pela Polícia Federal, sob a coordenação da recém-criada Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DCIBER).

Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros, sendo eles Ceará, Bahia, Maranhão, Santa Catarina e São Paulo. A investigação da PF revelou um esquema de lavagem de dinheiro no qual os ativos eram transferidos repetidamente para outros usuários, buscando dificultar qualquer rastreamento e ocultar a origem dos recursos. Estima-se que o valor total do golpe aplicado se aproxime de 19 milhões de reais.

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As condutas dos investigados podem configurar, em tese, o crime de furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro por organização criminosa, acarretando penas máximas somadas de até 26 anos de prisão. Além disso, a análise do material apreendido pode revelar a descoberta de outros crimes cometidos pela organização criminosa.

A operação recebeu o nome de CRIPTOCARD devido ao modus operandi utilizado pela organização criminosa. O grupo se utilizava de cartões obtidos fraudulentamente de terceiros para adquirir criptomoedas, visando dificultar o rastreamento dos ganhos provenientes das atividades ilícitas.

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